quarta-feira, 6 de maio de 2020

Artigo publicado na Colômbia estuda a lírica de guerra em Barros

Literatura: teoría, historia, crítica

DOI: https://doi.org/10.15446/lthc.v22n1.82296

Lit. Teor. Hist. Crít., Volumen 22, Número 1, p. 179-194, 2020. ISSN electrónico 2256-5450. ISSN impreso 0123-5931.

A lírica de guerra na poética de Manoel de Barros

War Poetry in the Poetics of Manoel de Barros

La lírica de guerra en la poética de Manoel de Barros

Paulo Eduardo Benites de Moraes, Josemar de Campos Maciel

Texto completo:

PDF (Português (Brasil))

Resumen (pt_BR)

A poesia de guerra pode ser considerada um gênero autêntico da primeira metade do século XX, como afirma Murilo Marcondes de Moura. Face Imóvel, obra publicada em 1942, de Manoel de Barros, pode ser lida diante de uma tradição oriunda da poesia de guerra. Nesse sentido, é uma obra que enfrenta a história dialogando, especialmente, com os poetas que produziram nas décadas de 1940 e 1950. Destaca-se, no diálogo com a tradição, uma aproximação às poéticas de Mário de Andrade e Oswald de Andrade, em suas obras consideradas mais engajadas, e Carlos Drummond de Andrade, em A rosa do povo, de 1945.
Palabras clave (pt_BR)
lírica de guerra; Manoel de Barros; poesia brasileira; tradição.

Resumen (en_US)

As Murilo Marcondes de Moura states, war poetry can be considered an authentic genre of the first half of the 20th century. Manoel de Barros’ Face Imóvel, published in 1942, can be read within the tradition deriving from war poetry. In this sense, it is a work that confronts history by entering into dialogue with poets writing between 1940 and 1950. In this dialogue with tradition, his approach to the poetics of Mario de Andrade and Oswald de Andrade, in their most socially engaged works, and of Carlos Drummond de Andrade, in A rosa do povo (1945) stands out.
Palabras clave (en_US)
war poetry; Manoel de Barros; Brazilian poetry; tradition.

Resumen (es_ES)

La poesía de guerra puede considerarse un género auténtico de la primera mitad del siglo XX, como afirma Murilo Marcondes de Moura. Face Imóvel, obra publicada en el 1942, de Manoel de Barros, puede leerse ante una tradición oriunda de la poesía de guerra. En este sentido, es una obra que se enfrenta a la historia dialogando, en especial, con los poetas que produjeron en la década del 1940 y 1950. Se destaca, en el diálogo con la tradición, una aproximación a las poéticas de Mário de Andrade y Oswald de Andrade, en sus obras consideradas más comprometidas, y Carlos Drummond de Andrade, en A rosa do povo (La rosa del pueblo), de 1945.
Palabras clave (es_ES)
: lírica de guerra; Manoel de Barros; poesía brasileña; tradición.

Referencias


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